A revalidação de diplomas no exterior é de grande importância em caso de você for morar em outro país. Assim como qualquer documento, seu diploma será o seu jeito de provar que concluiu aquela fase de estudo.
Caso você seja morador de outro local e comece a morar no Brasil, o trâmite é considerado mais simples. Segundo o Governo, o país aderiu à Convenção da Apostila, que garante a redução do tempo de processamento e custos para cidadãos e empresas. O trâmite torna mais simples a utilização de documentos estrangeiros no país, como procurações, certidões e documentos escolares.
Contudo, isso também pode ser utilizado quando se trata de documentos brasileiros para o exterior. Outros 108 países seguem a mesma convenção que o Brasil, visando facilitar as transições para as pessoas que pretendem trocar de país. Para mais informações sobre, vale visitar o site oficial do Conselho Nacional de Justiça.
Como é feito a revalidação de diploma para países que não estão na convenção?
Em 2016, ano em que a adesão entrou em vigor, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) realizou uma publicação para informar o que fazer caso você vá para um país não-signatário.
- Reconhecer firma, em cartório, da assinatura de um dos dirigentes que subscreveram cada documento escolar/acadêmico.
- Solicitar carimbo junto à Divisão de Assistência Consular (DAC), deste Ministério.
- Carimbar todos os documentos na Embaixada/Consulado do país ao qual se destinará.
Apostila de Haia
A apostila funciona como se fosse uma anotação em um documento. Ela serve para certificar e autenticar um documento englobando todos os termos da Convenção da Apostila.
Basicamente, a apostila de Haia será o comprovante nos 112 países que assinaram o tratado e vai permitir que você tenha seu reconhecimento comprovado. Com esse carimbo, os documentos ainda precisam ser traduzidos, mas já pode ir para outro país sem que passe por consulados, onde a validação é feita.
O Papel da Tradução Juramentada
Explicado todo o trâmite de como funciona a revalidação de diplomas em boa parte do planeta, é importante ressaltar que os documentos precisam ser traduzidos para que a mudança ocorra.
E no caso de documentos, eles precisam ter um tipo diferente de tradução, a juramentada. Nesse caso, como é algo oficial, as palavras traduzidas precisam ter sua autenticidade comprovada. Focando em trazer veracidade para aquela mudança, é preciso recorrer para tradutores oficiais. Esses profissionais são concursados e possuem qualificação para fazerem estas traduções.
Ademais, uma curiosidade, cada tradutor pode apenas realizar o serviço no idioma que prestou o concurso.
A AMK Traduções é especialista neste tipo de tradução e caso tenha dúvidas, é possível entrar em contato com os tradutores e profissionais através do site.
Revalidação de diploma em certos países
Mesmo a revalidação sendo simplificada hoje em dia, cada país tem suas diferenças na hora do processo ser realizado. Abaixo listamos algumas exigências de países procurados por brasileiros na hora de buscar um novo lar.
Argentina
No país, a revalidação é atribuída as Universidades. Ou seja, uma muda de acordo com a outra em relação as exigências. Contudo, as mudanças não são tão diversas já que existe um Sistema de Credenciamento de Cursos de Graduação para o Reconhecimento Regional assinado em 2008 e ainda em vigor.
Canadá
Para cada província do Canadá, existem regras para a determinada aprovação da documentação, com isso o aluno deve sempre estar atento e informado sobre as exigências de cada unidade de ensino.
Estados Unidos
Nos Estados Unidos não existe uma autoridade única para o reconhecimento de diplomas estrangeiros. Ao todo, três unidades são acionadas para verificar esta questão: A unidade de ensino, o empregador (para indivíduos à procura de trabalho) e o conselho de licenciamento estudantil da região. Estes serviços de avaliação de diplomas são organizações independentes que realizam análises de qualificações.
Portugal
Em síntese, Portugal conta com um sistema de equivalências, regulado por decretos que proporcionou um regime simples de reconhecimento de graus acadêmicos estrangeiros para países integrantes do sistema de Bolonha, Estados Unidos e Canadá. O prazo de processamento das solicitações é de 30 dias.
Para os outros países, eles requerem a equivalência cidadãos estrangeiros nacionais de países com os quais hajam sido firmados acordos específicos em matéria de equivalência que produzam os efeitos previstos nesse mesmo decreto. Os pedidos de reconhecimento são burocráticos e são encaminhados a universidade que ministre o curso na mesma área do diploma.
Quais os custos?
Falando do exterior em si, os custos não são tabelados, ou seja, varia de cada local, até pela moeda e outras coisas. Mas para se ter uma ideia, no Brasil, este processo de validação custa de R$ 500 a R$ 3 mil.
Além disso, você ainda é o responsável por encontrar alguma universidade que tenha um curso semelhante com o que você fez.
Assim como os custos, não é possível cravar quais documentos são necessários em cada país. Em resumo, documentos oficiais, o seu diploma e exemplares que contém teses ou dissertações com aprovação de uma banca examinadora são muito pedidos. Todos eles com cópia em arquivo digital.